segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

avaliações




Brincar com as palavras, sim é isso que você faz numa pós graduação em humanas, não é escolha para uma vida adulta, para alguns pode parecer exibicionismo... ou ser mimado demais por não encarar um concurso, tirar logo a sua carteira da oab, captar clientes, correr atrás de um escritório bem elegante que te paga uma miséria...   a família te cobra, os amigos também. viver de bolsa? pfff vc é um péssimo partido.

Passada a escolha, vem as aulas, os livros, as xerox (ódio), os colegas, os professores e as avaliações. não vou fazer uma reflexão sobre esse método, não que não seja importante, mas o foco não é esse. de alguma forma, é nesse momento que você demonstra o que foi fazer naquele lugar.

o interessante é que é nesse momento que você mais se revolta, mais descansa e mais chuta o pau da barraca inventando trocentas coisas pra fazer. e quer terminar a tal avaliação 3 dias antes do prazo final. não se engane, não dá tempo.

daí vem as correções-notas, aquele frio na barriga, demora... mas elas chegam... se foi ruim, você concorda e diz pra si mesmo que mereceu, afinal você nunca se dedica o suficiente... e se forem boas, você acha que os professores não leram direito ou foi aquele doce que levou outro dia no aniversário de alguém que os fizeram ter benevolência com o seu trabalho. 

você pode até pensar isso, mas não vá reclamar. 

hoje você vai dormir feliz, muito feliz.










Um comentário:

  1. Natasha: desconsidere minhas dicas, não passam de resíduos da imaginação que invejam de forma inofensiva o gênio dos artistas. Meu tablet me surpreendeu com seu recente comentário à postagem de ontem, exatamente no momento em que espero, aqui no Santos Dumont, meu voo para Belém do Pará. Estranha coincidência (saiba que detesto as casualidades)... Acompanha-me Orlando, curador de uma exposição de artistas plásticos inaugurada há poucos dias na capital paraense, e Victor, um dos protagonistas da galeria. Vou, a convite do primeiro, como apreciador e (mau) conselheiro, para dar sugestões em favor da boa harmonia da mostra.

    Suas reclamações sobre a monotonia do estudo lembraram os comentários de Horácio, o velho amigo taxista que me conduz por esta cidade nos momentos em que desisto do meu carro, há já sete anos. Horácio está preocupado com a dedicação excessiva do seu filho aos estudos na faculdade. "Senhor 'Raidi', eu acho que meu Lino está virando gay, não tem funk nem caninha nem loura assanhada que dê jeito nele. Se soubesse, bem que deixava este carro para ele, melhor taxista por inteiro que doutor mais ou menos, não concorda?"

    Como pode perceber, lady Tardia, cada um tem seus dramas, e o meu é ter que suportar, em breve, o ruído da mastigação coletiva de amendoim dos passageiros da aeronave. Em algumas horas poderei recuperar-me no agradável hotel da avenida Nazaré, onde sempre me hospedo.

    Última chamada. Esqueci de comprar meus chicletes de hortelã.

    Atte.,
    Mr Hide

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