quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Socorro!



Durante algum tempo, a música que embalou os sábados e domingos (assim como o resto da semana) foi a canção do Arnaldo, olha que linda:

Socorro
Não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Não vai dar mais pra chorar
Nem pra rir

Socorro
Alguma alma, mesmo que penada
Me empreste suas penas
Já não sinto amor, nem dor
Já não sinto nada

Socorro, alguém me dê um coração
Que esse já não bate nem apanha
Por favor!
Uma emoção pequena, qualquer coisa!

Qualquer coisa que se sinta
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva
Qualquer coisa que se sinta
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva

Socorro
Alguma rua que me dê sentido
Em qualquer cruzamento
Acostamento, encruzilhada
Socorro! Eu já não sinto nada


O Arnaldo é incrível, um dos poetas mais queridos... mas nessa música, com todo respeito ao artista, tiraria o Socorro. Parar de sentir pode ser um bálsamo, um alívio sem medidas... Não quero pena nenhuma, muito menos um coração ou rua que faça sentido... tá ótimo assim. 

O ceticismo, a apatia ou a indiferença que constituem o ar blasé, além de ser uma característica distintiva, pode trazer um prazer em existir dos Deuses. A intensidade, a emoção, as paixões, são um fardo absurdo, caia fora. 

Ainda que o cenário seja apocalíptico:

1 - Manaus sob uma cortina de fumaça diária, crime sem autoria rs;
2 - Minas Gerais sob a lama (não estamos falando de sul do Pará, onde tudo acontece) da "empresa global";
3 - Síria sob o ataque aéreo dos terroristas Londrinos;
4 - Coliformes fecais nos arredores de Alter do Chão;
5 - O economista Eduardo Cunha comemora a festa da democracia;
6 - Assassinatos legitimados pelo Estado, em "periferias" do Brasil;
7 - Crianças clamando por escolas sob o cacete da PM, manipulada por Alckmin (PSDB);



Nada te alcança, nada nem ninguém tira sua tranquilidade, você está em paz consigo mesma, com seus familiares e amigos... e o que mais te anima na vida, são os presentes que você vai comprar no Natal e distribuir durante a ceia maravilhosa na casa dos seus pais.

andré dahmer


Não existe angústia ou raiva. A yoga, a terapia, a massagem que te deixam com aquele corpo Zen maravilhoso, tem o seu valor. Invista cada centavo que você tem nesse estado de nirvana absoluto.



Socorro





quarta-feira, 4 de novembro de 2015

creative commons e outras dificuldades

Pra quem não sabe, "creative commons" é uma organização não-governamental sem fins lucrativos localizada em Mountain View, na Califórnia, voltada a expandir a quantidade de obras criativas disponíveis, através de suas licenças que permitem a cópia e compartilhamento com menos restrições que o tradicional "todos direitos reservados".

cookies sabor chocolate


Não vou me estender nesse assunto, porque ainda estou estudando sobre isso. Por preguiça, peguei a definição da rainha da internet: a wikipédia. Pra quem é exibidinho e gosta do seu copyright devidamente garantido, vai sofrer um pouco... mas aprenda a desenvolver essa habilidade tão comum no contexto atual: a arte de desapegar pautada na filosofia da abertura e transparência. Aproveite e leve isso pro campo pessoal, os ganhos são enormes. 

O fato é que diante desse "dinossauro" que envolve licenças e afins, fiquei impressionada com a quantidade de palavras que estão completamente fora de contexto. EXEMPLO:

Percebi que desde julho não vinha por aqui, e já adianto que não vou dar qualquer satisfação. O fato é que ao abrir a página do blog, apareceu a seguinte mensagem: 

"As leis da União Europeia exigem que você informe os visitantes da União Europeia sobre os cookies usados no seu blog. Em muitos casos, essas leis também exigem que você obtenha o consentimento deles. 

Como cortesia, adicionamos ao seu blog um aviso que explica o uso que o Google faz de determinados cookies do Blogger e do Google, incluindo o uso de cookies do Google Analytics e Google AdSense. 

Você é responsável por confirmar se esse aviso realmente funciona para seu blog e se ele é exibido. Se você utiliza outros cookies, por exemplo, adicionando recursos de terceiros, esse aviso talvez não funcione para você. Saiba mais sobre esse aviso e suas responsabilidades".

Questionamentos:

1. Que leis?;
2. Exigem? mais modos por favor;
3. Que cortesia? não entendi pra que serve;
4. Cookies?;
5. E a mais importante: VOU TER QUE PAGAR POR ESSA BOSTA AGORA????

Perceberam o sentido de "palavras fora de contexto"? 

Por não ter desistido de compreender o sentido da mensagem e reconhecendo o meu completo estrangeirismo sobre determinados assuntos, joguei no google uma das palavras mais elementares do texto acima. Saiu: sabor nutela, chocolate and ice cream. 

Me animei quando vi: "cookie HTTP"

  • Quando o servidor deseja activar um cookie no cliente, envia uma linha no cabeçalho HTTP iniciada por Set-Cookie: ...
  • A partir desse momento, consoante as opções especificadas pelo cookie, o cliente irá enviar no seu cabeçalho HTTP dos pedidos uma linha contendo os cookies relevantes, iniciada por Cookie: ....

HAHAHAHAAHHAHAHAHAHAHAHAHAH


Cookie de banana: 2 bananas, 3 castanhas do pará picadas, 3 colheres de aveia, canela em pó a gosto. Misture tudo, coloque as porções pequenas em forma untada em óleo de babaçu comprado de Nice ou Querubina <3. Deixe assar por 15 minutos.


segunda-feira, 27 de julho de 2015

A desordem é o lugar do outro

Esse título eu tirei de um momento de desespero em um caderno caótico cheio de anotações desconexas. O caos, neste caso, são palavras ou frases flutuantes que podem iniciar alguma coisa, ou finalizar... não sei. No fundo, tem um bando de "frase de efeito" pra eu usar em alguma conclusão. Não é uma regra, mas as vezes funciona.

Chega de fugir do assunto.

Essa frase é bem legal, não lembra aquela do "o inferno são os outros"? Acabei de ver que essa frase é do Sartre (como escapar do existencialismo... até quando?). O inferno foi substituído pela desordem... que bosta. 

Tardia (2015) acaba de causar uma ruptura epistemológica:

Inferno (que ficou legal);
Desordem (que é infinitamente melhor que a ordem);
Bosta (ainda é uma merda está na bosta). 

Neste caso, substituiremos o outro pelo eu. 
Em ritmo de prova, estou "reflexiva" E com as tripas moles. 




domingo, 7 de junho de 2015

O nativo boçal: penser est un sport de combat



Num passado próximo, existiam algumas categorias de escravos, citarei duas: ladinos e boçais.

Ladinos - Negros já aculturados, já aceitavam a dominação e muitos deles tornaram-se verdadeiros colegas de seu Senhor, quando não o próprio Capitão do Mato, aquele que buscava o Negro quando fugia.

Boçais - Escravos Novos, ainda não aceitavam a dominação, muitos deles rebeldes, que se voltava contra o seu Senhor e constantemente matavam-no com venenos, ou faziam corpo mole para o trabalho, esse tipo de escravo valia menos no mercado, assim como um pássaro que não canta, vale lembrar que o fato do pássaro não cantar pode ser um protesto do mesmo, da mesma forma que um trabalho ou projeto com problemas para acontecer ou sem resultados significativos.

Aceite que você vale menos no mercado dos medíocres: você é um boçal. Citarei alguns comentários (maldosos) que alguns pesquisadores "marginais" recebem, nem o ensino médio escapa:

- "O primeiro lugar do ENEM foi de um nordestino cearence???"
- "Esse prêmio de antropologia foi pra uma amazonense da UFAM????"
- "Esse índio passou na OAB????
- "Não acredito que essa preta é médica!"
- "Esse gay da zona leste fala francês e toca violino????"
- "Essa menina de Manaus tem que se colocar no lugar dela! no Museu Nacional não é assim!"
- "Esse gordinho do norte pensa que é o que falando desse jeito? na UNICAMP as pessoas são civilizadas"

Primeiro de tudo: Não dê um cú de confiança (muito menos dinheiro) para bandeirantes, eles seguem a risca o "non ducor, duco" ABRA OS OLHOS. Eles irão querer manipular todo o trabalho e não por sapiência e sim por nepotismo (ter a mamãe amiga do chefinho não vale), machismo, colonialismo, oportunismo disfarçado em ambientalismo e diplomatismo. Essa espécie é popularmente conhecida como "El macho intelectual".

"El macho intelectual" - Se tiver ruim pra ler a legenda, veja aqui: https://vimeo.com/123243710
Invasorix é um grupo de trabalho interessado em canções e videoclips como uma forma de protesto "cuir-feminista". É constituído por sete mulheres artistas que vivem e trabalham na Cidade do México: Daria, Mirna, Nina, Maj, Natalia, Liz e Naomi. Desde 2013 se reúnem periodicamente para escrever canções e realizar vídeos baseados em suas experiências e dinâmicas de poder em seu entorno. Caso você queira bater um papinho com elas: invasorix@gmail.com



Os pobres coitados da terra da garoa não estão acostumados com o nativo que deixou de ser objeto de pesquisa ou mateiro dos outros. Não é uma tarefa muito fácil, afinal, são anos e anos de rei da cocada preta na prática da dominação, cair do cavalo é um processo dolorido.

Munida dessas informações, ajude-os a compreender  - de forma didádica - que os tempos são outros, que o "subalterno pode falar" (Spivak) SIM!

"Desafios da Amazônia contemporânea" com a Dra. Marilene Corrêa - 
Veja o vídeo inteiro, dê ênfase a partir de 12:48 "o primeiro dever do amazônida"

Dito isto, neste texto iremos destacar o pesquisador nativo boçal, aquele que fala alto, tira cópia de chave sem pedir, não beija os pés do boto filho da puta, é atrevido, petulante, tira cópia de qualquer livro milionário que quizer e não paga pau pra gringo tonto-manipulável.



Infelizmente, você não pode se expressar como nos parágrafos acima, muitos lhe acusarão de histeria e pouco profissionalismo. Respire fundo, faça meditação em casa acompanhada de comidinhas gostosas que agrade o seu buchinho e pessoas com quem você possa rir bem alto dessa presepada... NO ENTANTO, apontar o dedo e falar "verdades" na cara tá liberado em casos mais extremos.

Desta maneira transforme todo o seu ódio em texto e performance acadêmica. Não parece ser uma tarefa muito simples, mas vou ajudá-los.

Atenção: Dê um beijinho na bochecha do Fanon, pense em todas as mulheres maravilhosas para admirar, agradeça a elxs por tudo e SANGUE NOS OLHOS E FACA NA BOCA GALERA!

Vamos lá :D

-

ps: Acabei de saber que tá rolando o "festival do peixe frito" no bairro e vou lá garantir o meu jaraqui, é rapidex.













sábado, 23 de maio de 2015

Moedores de carne humana



Nuvens densas, escuras, pesadas, cheia de cores que brincam entre o cinza clarinho e o negro do Rio Negro. Três palavras pairam, como nuvens pré temporal, na cabeça dos manauaras essa semana: bicicleta, homem e ônibus.

A pessoa que inventou um lugar chamado cidade, deve ter sido um louco varrido, um louco tão louco que só sendo louco pra ter inventado um negócio desse. Mais louco foi aquele que aceitou e vibrou com a ideia. Puxa saco de uma figa! Devia ser proibido esse tipo de gente no mundo. Na verdade, à época, quem discordou do nascimento da cidade, foi chamado de louco. Aposto. Devia ter votação pra acabar com essa porcaria. 

(   ) Sou a favor da cidade, da palmeira imperial, da morte aos periquitos irritantes, da piscina com cloro, do asfalto, da calçada com cerâmica, do condomínio, do ônibus, do mendigo, da sujeira, do rio que é esgoto, da construção da ponte que matou silenciosamente, do concreto, do cimento, do tijolo, da morte por esmagamento, do caminhão cheio de louça que vira em cima da menina, da morte que transforma gente em carne moída;

( x ) Sou contra a cidade. Quero um lugar que não tenha nome, com fruta no quintal, do fumo novinho da folha de tabaco, das caminhadas  - longas e pela sombra de árvores pequenas e gigantes - da bicicleta, do rio de guaraná limpinho, da canoa, da morte doce por afogamento, da morte por cair de uma árvore e se quebrar inteiro, de ser comido por piranha, ser engolido por um jacaré ou lutado bravamente com ele, veneno, vingança, de amor, por ser picado por mil cabas, por feitiço do Alto Rio Negro. 

Por ter o corpo esmagado embaixo de um pneu, não. 

A cidade mata rápido e de forma covarde.

Cidades são moedores de carne, cidades são moedores de gente. 


segunda-feira, 27 de abril de 2015

O homem que anda

Alberto Giacometti

A  coisa mais maluca foi eu ter descoberto o Rimbaud no auge da minha preguiça e acumulação de peso. No final das contas o que põe pra fora é esticar as canelas. foda-se rambô.


Aliança Francesa Manaus

Foto: ainda não sei quem é o autor da foto.

Todo acadêmico desesperado, se matricula no cursinho de línguas mais caro da cidade imaginando que o seu cérebro funciona como uma máquina de jogos de azar. 

Se você não sentar na cadeira, fazer cópias (sim, igual na alfabetização), assistir filmes sem legenda, com legenda (EM FRANCÊS), ouvir música, decorar algumas, se enfiar no coral, ler no mínimo alguma obra do Flaubert pra se exibir na sala, não esqueça dos miseráveis... Victor Hugo é o sucesso! Assistir as aulas de conversação na maior cara de pau por achar que tem um direito adquirido em todas aquelas instalações por pagar aquele ABSURDO que é aquela mensalidade, juntamente com um material didático que você quase não usa, fazer os exercícios infernais e infinitos do “caiher”. É o preço do desespero.
Nem ia falar do processo de aprendizagem da Aliança Francesa Manaus, porque os professores são gente boa e falam bem a língua. No entanto, se possível, foque nos nativo. 

O foco aqui é a decoração.
Desta maneira, há a indicação que uma das iniciativas de qualquer cursinho de língua estrangeira é transformar o recinto numa mini embaixada no país que o acolheu, pegando TODOS os elementos que considera importante, fazendo um mix de toda essa parafernalha que se traduz em vários quadros, fotografias, monumentos, miniaturas e instrumentos musicais espalhados naquela casinha branca e vermelha... tudo isso pro aluno se sentir inspirado pelo país mais “civilizado” do mundo: a França. 




a torre, sempre... 




A saber: não fui eu quem inventou isso. Norbert Elias (1994), em o "Processo Civilizador 1: Uma história dos costumes" explica "como os homens se tornaram educados, e começaram a tratar-se com boas maneiras"... como se o "outro", a "a barbárie", fosse algo debitado na conta do resto do mundo. É mole? Aí vai uma citação arbitrária:

"Até certo ponto, o conceito de civilização minimiza as diferenças nacionais entre os povos: enfatiza o que é comum a todos os seres humanos ou - na opinião do que o possuem - deveria sê-lo. (ELIAS, p. 25)

Pegue este pacotinho de civilização (degustação de vinhos, queijos, filmes, moda, música, balé, teatro) e leve-o pra casa o quanto antes.

Ai de você se sugerir fazer um intercâmbio no Haiti, Martinica ou Guiana Francesa... JAMÉ! O objetivo é a cidade luz, ainda que custe o seu rim ou a dignidade. 

Para fazer uma análise das disposições dos objetos de decoração da aliança francesa, algo me embrulhou o estômago. Vou tentar ser um pouco mais clara: 

Caros amigos,

Quando os comedores de sapos vieram à América do Sul, eles saquearam MUITAS aldeias indígenas e levaram diversos objetos sagrados e fizeram inúmeras pesquisas para montar museus visitadíssimos instalados naquela bosta de cidade cagada de pombo. Peças essas que nem existem mais no Brasil pela tamanha espoliação que esses povos sofreram desde o "contato" até agora.

Diante de todas as quinquilharias amontoadas que eles chamam de decoração (preguiça da descrição), gostaria de entender o que motivou o decorador em colocar o único quadro que faz referencia aos povos indígenas dentro do toilet , ao lado do vaso sanitário.






01:2222

Tenho andado muito apegada à algumas mesquinharias,
e não tem cão que faça elas saírem do meu couro.

Hoje fui pegar um diploma de graduação que tava pronto desde 2012.
Me senti uma colecionadora estúpida... :~

Depois da defesa vou ganhar mais um.





quarta-feira, 8 de abril de 2015

Transição

Transição é o nada.

Não vou falar de processo.

Não vou falar de passagem.

Não vou falar de movimento.

Não vou falar de mudança.

Não.


Bosta de nada.


quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

comedores de rãs e algumas mortes

1. O Estado de São Paulo: "12 morrem em ataque a jornal francês e milhares vão às ruas".

2. Um livro bom e já citado por este blog: "Pelo menos 60 mil (SESSENTA MIL) pessoas morreram entre os muros do HOSPITAL PSIQUIÁTRICO DE BARBACENA, cerca de 70% não tinha diagnóstico de doença mental", ninguém vai as ruas.

Cotidiano: "Filho de Dona Nice, quebradeira de coco no Maranhão, é decapitado. Não houve investigação", ninguém vai as ruas. 

Cotidiano: "Massacre de QUARENTA E TRÊS estudantes no México, corpos queimaram por 24 horas até serem jogados em um rio", alguns foram as ruas e este atentado ficará na nota de rodapé de algum artigo de alguém com escrita mais atenciosa. SÓ. 

Cotidiano: "Comissão Nacional da Verdade afirma que 8,3 mil indígenas foram mortos na ditadura militar", ninguém vai as ruas. 


Antes de qualquer frase escrita neste texto a partir de agora, gostaria de deixar claro que nenhuma morte justifica a outra, mas alguns critérios utilizados pela mídia (porca, imunda, burra) devem ser analisados com atenção para que não façamos parte de um coro doente e tão letal quanto qualquer instrumento (ideológico ou não) que matou os citados acima. 

Li algo interessante escrito por um amigo de longa data:

"O que esperar de um dos países mais preconceituosos e xenofóbicos da Europa? Aí o mundo Ocidental, "livre" e correto se sente atacado pelos homens maus do Oriente Muçulmano." (RODRIGUES, Clayton. 2015)

Em tempos de Kátia Abreu no Ministério Dilma coração valente, onde está a direita? a esquerda? a extrema esquerda? a extrema direita? a crítica? a crítica da crítica? as classificações perderam o sentido não só no Brasil, viraram rótulos de geleia. sem exagero.



O inferno serão sempre os outros, os bárbaros também. 



2015

Bruce Conner, Bombhead


TIME

Ticking away the moments that make up a dull day
You fritter and waste the hours in an offhand way
Kicking around on a piece of ground in your home town
Waiting for someone or something to show you the way

Tired of lying in the sunshine
Staying home to watch the rain
You are young and life is long
And there is time to kill today
And then one day you find
Ten years have got behind you
No one told you when to run
You missed the starting gun

And you run and you run to catch up with the sun
But it´s sinking
And racing around to come up behind you again
The sun is the same in a relative way
But you´re older
Shorter of breath and one day closer to death 

Every year is getting shorter 
Never seem to find the time
Plans that either come to naught
Or half a page of scribbled lines
Hanging on in quiet desparation is the English way
The time has gone, the song is over
Thought I´d something more to say.


Time, Pink Floyd

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