Henri Matisse, a dança (1909). |
calma, a poeira baixa.
Há quem diga que muitos falam muito e não dizem uma palavra... há quem pense que o silêncio é a melhor resposta pra tudo... as vezes é, mas continuo desconfiando que escrever por aqui é um ato de extrema generosidade, com alguma vaidade, obviamente.
Não falo do monólogo, digo da conversa que troca, e quanto a isso, eu só tenho a agradecer. Trocar experiências e (re) construir o mundo, pode ser o seu, é lindo de fazer... zona de conforto é pros fracos.
Não quero, nem vou refletir sobre esse suporte (blog), nem sobre a minha escrita por aqui... fica em aberto.
Natasha,
ResponderExcluirTalvez suas confissões primitivas (valiosas, transparentes, selvagens com frequência) me arranquem também do silêncio(esse território contrário à dança quase das cavernas do quadro que você contempla hoje). Não estou seguro disso, mas reconheço que a palavra cuidadosa e persistente é, por si própria, generosa. Tendo a pensar que a escrita luminosa é um ato atrevido de generosidade, e que os silêncios excessivos nos tornam desconfiados e cinzentos.
Neste mundo de fracos confortáveis, há ainda quem acredite que as cores de Matisse são necessárias. Eu sou um desses. Não reflita sobre a natureza do blog.
Aliás, não reflita. Dance, de vez em quando. E não fiquemos muito sérios. Dancemos "entre el cielo y el suelo", quase como bichos!
Att.,
Mr Hide