terça-feira, 30 de julho de 2013

a dança

Henri Matisse, a dança (1909).

O sentimento que dá é de guardar tudo pra si e não compartilhar porcaria nenhuma com ninguém, esse mundo é cão.

calma, a poeira  baixa.

Há quem diga que muitos falam muito e não dizem uma palavra... há quem pense que o silêncio é a melhor resposta pra tudo... as vezes é, mas continuo desconfiando que escrever por aqui é um ato de extrema generosidade, com alguma vaidade, obviamente.

Não falo do monólogo, digo da conversa que troca, e quanto a isso, eu só tenho a agradecer. Trocar experiências e (re) construir o mundo, pode ser o seu, é lindo de fazer... zona de conforto é pros fracos.

Não quero, nem vou refletir sobre esse suporte (blog), nem sobre a minha escrita por aqui... fica em aberto.















Um comentário:

  1. Natasha,

    Talvez suas confissões primitivas (valiosas, transparentes, selvagens com frequência) me arranquem também do silêncio(esse território contrário à dança quase das cavernas do quadro que você contempla hoje). Não estou seguro disso, mas reconheço que a palavra cuidadosa e persistente é, por si própria, generosa. Tendo a pensar que a escrita luminosa é um ato atrevido de generosidade, e que os silêncios excessivos nos tornam desconfiados e cinzentos.

    Neste mundo de fracos confortáveis, há ainda quem acredite que as cores de Matisse são necessárias. Eu sou um desses. Não reflita sobre a natureza do blog.

    Aliás, não reflita. Dance, de vez em quando. E não fiquemos muito sérios. Dancemos "entre el cielo y el suelo", quase como bichos!

    Att.,
    Mr Hide

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