Isso criou uma zona de conforto enorme pra você escrever as abobrinhas que quisesse. Você ri na cara do Pasquale Cipro Neto, até Marcos Bagno concordaria com você.
Preconceito Linguístico, a A norma oculta (Marcos Bagno) e o sensacional Pigmaleão de Bernard Shaw, foram divisores de águas na sua vida.
Apresento aquelas novelas mexicanas que contribuíram na formação do seu caráter, "Trilogía de las Marías":
1 Marimar;
2 María Mercedes;
3 María la del Bairro.
"Marimar é simples, analfabeta, trabalha o dia todo com atividades relacionadas a pesca, usa roupas simples e é inocente. Na cidade grande, a jovem começa a trabalhar na casa do rico Gustavo Aldama, para sustentar seu filho, pois tem certeza que será mãe solteira e analfabeta e nem terá condição de dar uma vida boa ao filho ou a filha que virá. Gustavo Aldama tem uma admiração muito forte por Marimar e com isso decide alfabetiza-la, tem aulas de etiqueta, idioma e boas maneiras e se transforma em uma dama da sociedade, muito rica e poderosa, assumindo uma nova identidade, Bella Aldama, seu nome a quem se apresenta socialmente"
"Maria Mercedes é uma pobre menina que é abandonada com seus irmãos por sua mãe. Devido à falta de apoio de seu pai, sempre bêbado, ela e seus irmãos e irmã são forçados a trabalhar nas ruas da cidade vendendo bilhetes de loteria e flores. Santiago del Olmo, rico e primo de Jorge Luís, está muito doente e sabe que ele está morrendo. Uma manhã, quando ele está no jardim, ele vê Maria vendendo bilhetes de loteria na rua. Ele surge com a ideia de se casar com ela só para perturbar Malvina, após a sua morte como uma vingança pessoal. Ele ganha sua confiança e amizade e a propõe casamento. Esta, depois de hesitar, aceita."
"Maria do Bairro é uma jovem humilde, sem instrução e sonhadora que vive com sua madrinha Cacilda no bairro João Diego, na periferia da Cidade do México, e trabalha como catadora de material reciclável em um aterro sanitário. A jovem órfã é acolhida pelo empresário Fernando Dela Vega, patriarca da família Dela Vega, uma das mais abastadas e influentes do país. Ele deseja lapidar a garota e torná-la uma mulher refinada, acolhendo-a como um membro da família. Fernando encontra resistência em sua esposa Vitória Montenegro que, junto da empregada Carlota, despreza Maria desde o primeiro momento."
Nas três histórias imperdíveis, sem sarcasmos você amava essa trilogia, há a fórmula do sucesso de Shaw (1912), que em 1964 foi adaptada para o cinema sob o título de My fair lady, com a querida Audrey Hepburn.
"O Pigmalião da mitologia antiga apaixona-se pela estátua que ele próprio esculpiu. A peça Pigmaleão, de Bernard Shaw (1856 – 1950), conta a história de Eliza Doolitle, uma vendedora de flores ambulante na Londres do início do século 20. Sua linguagem é uma afronta à língua inglesa, seu vocabulário, paupérrimo e de baixo calão, e sua pronúncia, uma desgraça. Um eminente fonético impõe a si mesmo um desafio: reeduca-la e faze-la passar por uma dama da sociedade. Mas esse será apenas o início dessa comédia deliciosa em que Shaw denuncia as diferenças sociais e de classe. "
Esta breve introdução cheia de saudosismo do meu querido blog desde o delicioso período de férias, foi para dizer que tem uns dois meses que eu senti dificuldades em escrever textos mais acadêmicos. Tive que elaborar um trabalho e dois resumos pra uns congressos... foi um parto "organizá-los".
O estilo de escrita que me "acostumei" por aqui, tem influenciado e até atrapalhado a estruturação das ideias na hora de escrever e organizar os parágrafos em textos mais científicos sabe? me chateou um pouco.
papo, fiquei puta! vou criar mecanismos pra reavaliar isso.
De todo modo, aí vai minha mini revolta ao estilo de escrita e avaliação... ai, ai.
como diria o filósofo, "vamo ver isso aí".
Veja uma comunicação sobre "capital cultural" de Bourdieu, acho que ajuda a pensar:
VOCÊ É OBRIGADO A VER ESTE VÍDEO, grata.