quinta-feira, 26 de maio de 2016

Lettres persanes (1721)

Natasha Tardia foi uma grande naturista-viajante do século XXI. No ano de 2016, esteve participando de uma expedição científica nas Terras Laterais do país, financiada pelo Instituto Histórico e Geográfico do reino Abobístrico. 

Inicialmente, teve curiosidade em conhecer o "turismo de águas podres" mencionado constantemente pelos nativos por ser uma conexão chave na compreensão do dinamismo da cidade mais produtiva do país, tratava-se de uma região sagrada, pois lá abrigava os mitos fundadores daquele império. O tal do turismo, tinha início na cachoeira de espuma branca e fétida, e atravessava toda a cidade  com um rio suntuoso de aspecto cinza e objetos sólidos reluzentes acompanhado de um exuberante cheiro de material orgânico em decomposição. Assim, ele deslizava suavemente por toda a cidade, tinha a alcunha de Tietê. 

Gostaríamos de ressaltar, que o século XXI é considerado para o Brasil, o verdadeiro século do descobrimento para as nações civilizadas. 

O interesse pelas riquezas do solo e subsolo, bem como o crescimento do interesse em conhecer os numerosos povos tradicionais da região das Terras Laterais, aguçou o interesse científico de Natasha. Leu nos fascículos disponíveis, que lá viviam os Caiçara e Guarani.

Após o Congresso de "Sabemos de tudo poque somos louros e ricos" em Viena, esse interesse cresceu em vários Estados Birutas que se mostraram dispostos a subsidiar missões científicas, de geografia e história natural, pelos lugares mais recônditos da terra, com fins de desenvolver rotas de comércio [neste caso, belezuras e desfrute infinito]. 

Junto da naturista e líder da expedição Natasha, estava um caiçara cansado de ser explorado pela mão invisível do capital. E ao ouvir "lugares mais recônditos da terra", lembrou de Peruíbe e disse para a viajante que poderia iniciar sua busca pela potencialidade científica e econômica da natureza brasileira por lá. 

Após o Turismo de Águas Podres, Natasha duvidou que poderia encontrar algo de "civilizado" nas Terras Laterais do país. 

Ao abrir os caminhos pela 170411954831998 vez na região próximo a Juréia, do século em questão, ainda sim, sabemos que a história de Natasha e do belo e espadaúdo Cayçara, serão de grande interesse para os estudos do tema que estamos tratando. 

Ao longo do século XXI, se afirmaram nas ciências sociais, as transformações das formas das relações sociais entre indivíduos das Terras Altas e Terras Laterais, que passaram a ser objeto de estudos científicos a partir da expedição de Natasha em fevereiro de 2016.

A relação determinada entre arte e ciência, a partir da obra musical do grande artista Lykke Li (https://www.letras.mus.br/lykke-li/1824132/traducao.html), inspirou o Cayçara a estabelecer semelhanças e diferenças entre os rios mais encantadores das Terras Altas e Laterais respectivamente: O Negro e o Una. A cientista Natasha, que havia finalizado a leitura de Glória Anzaldúa naquele fim de tarde dourado sob as pedras do mar da Juréia, resolveu dar voz ao nativo e ele a explicou que ambos possuíam o mesmo significado, mas em línguas diferentes. 

A partir desta breve e significativa explicação, percebemos que a pesquisa comparativa se impõe então em vários níveis, estimulando um debate científico construtivo, a fim de elaborar uma solução para a persistência das divergências (Barth, 2000, p. 13)

O velho modelo centro-periferia, cultura-nacionalista-nação é exatamente aquilo que está desabando. As culturas emergentes que se sentem ameaçadas pelas forças da globalização, da diversidade e da hibridização, ou que falharam no projeto de modernização, podem se sentir tentados a se fechar em torno de suas inscrições nacionalistas e construir muralhas defensivas. A alternativa não é apegar-se a modelos fechados, unitários e homogêneos de "pertencimento cultural", mas abarcar os processos mais amplos, o jogo da semelhança e da diferença que estão transformando a cultura [e o amor] no mundo inteiro (HALL, 2003. p. 46-47)

Natasha Tardia, veio como agente do governo das Terras Altas, colonial, sendo assim, olhou apenas para o Brasil [das Terras Laterais] colonizado e sem coração, porém as imagens que ela desenhou após a expedição na Juréia, perduraram por todas essas primeiras horas do dia e contradizem substancialmente sua relação de pesquisa com o lugar. 

[vai faltar os desenhos]

FIM

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