Faz três dias que sinto dores no corpo. Estou em Manaus desde o dia 19 e achei que a "temporada de covid" chegaria pra mim a qualquer momento.
Acontece que curiosamente eu tive quase os mesmos sintomas no ano passado, exatamente na mesma data (pós-natal), quando estive na casa da Pati em Niterói. A grande diferença era que o motivo de ficar de cama com dores absurdas no corpo, foi uma garganta inflamada na presença do meu avó e alguns tios e tias.
Tentei me observar. Não perdi olfato nem paladar, como andam circulando que são os principais sintomas. Em compensação, muitas dores nas pernas, costas, braços, lombar, nuca. Nenhuma posição era confortável. A menos ruim era deitar de lado, sem travesseiro.
No terceiro dia, não dependia mais de novalgina nem antigripais. Decidimos que caso as dores piorassem, iria ao hospital e caso elas diminuíssem, iria tomar dorflex, em último caso. Simples assim, um consenso coletivo de tratamento caseiro contra um possível covid. Não recomendo, procure um médico. Isso aqui é uma plantação de abobrinhas.
Faz três dias também, que leio um texto de 1847, da Emily Bronte. Até a página 212 já morreram duas mulheres estranhas, incríveis e um casal de idosos, com todo respeito, irrelevantes. Aparentemente do nada e de febre. A princípio, segundo uma busca rápida, a Inglaterra teve um surto de cólera que matou milhares. Mas isso não está claro no livro, é só uma hipótese.
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