Foto: ainda não sei quem é o autor da foto. |
Se você não sentar na cadeira, fazer cópias (sim, igual na alfabetização), assistir filmes sem legenda, com legenda (EM FRANCÊS), ouvir música, decorar algumas, se enfiar no coral, ler no mínimo alguma obra do Flaubert pra se exibir na sala, não esqueça dos miseráveis... Victor Hugo é o sucesso! Assistir as aulas de conversação na maior cara de pau por achar que tem um direito adquirido em todas aquelas instalações por pagar aquele ABSURDO que é aquela mensalidade, juntamente com um material didático que você quase não usa, fazer os exercícios infernais e infinitos do “caiher”. É o preço do desespero.
Nem ia falar do processo de aprendizagem da Aliança Francesa Manaus,
porque os professores são gente boa e falam bem a língua. No entanto, se possível, foque nos nativo.
O foco aqui é a decoração.
Desta maneira, há a indicação que uma das iniciativas de qualquer
cursinho de língua estrangeira é transformar o recinto numa mini embaixada no
país que o acolheu, pegando TODOS os elementos que considera importante,
fazendo um mix de toda essa parafernalha que se traduz em vários quadros,
fotografias, monumentos, miniaturas e instrumentos musicais espalhados naquela
casinha branca e vermelha... tudo isso pro aluno se sentir inspirado pelo país
mais “civilizado” do mundo: a França.
A saber: não fui eu quem inventou isso. Norbert Elias (1994), em o "Processo Civilizador 1: Uma história dos costumes" explica "como os homens se tornaram educados, e começaram a tratar-se com boas maneiras"... como se o "outro", a "a barbárie", fosse algo debitado na conta do resto do mundo. É mole? Aí vai uma citação arbitrária:
"Até certo ponto, o conceito de civilização minimiza as diferenças nacionais entre os povos: enfatiza o que é comum a todos os seres humanos ou - na opinião do que o possuem - deveria sê-lo. (ELIAS, p. 25)
Pegue este pacotinho de civilização (degustação de vinhos, queijos, filmes, moda, música, balé, teatro) e leve-o pra casa o quanto antes.
a torre, sempre... |
A saber: não fui eu quem inventou isso. Norbert Elias (1994), em o "Processo Civilizador 1: Uma história dos costumes" explica "como os homens se tornaram educados, e começaram a tratar-se com boas maneiras"... como se o "outro", a "a barbárie", fosse algo debitado na conta do resto do mundo. É mole? Aí vai uma citação arbitrária:
"Até certo ponto, o conceito de civilização minimiza as diferenças nacionais entre os povos: enfatiza o que é comum a todos os seres humanos ou - na opinião do que o possuem - deveria sê-lo. (ELIAS, p. 25)
Pegue este pacotinho de civilização (degustação de vinhos, queijos, filmes, moda, música, balé, teatro) e leve-o pra casa o quanto antes.
Ai de você se sugerir fazer um intercâmbio no Haiti, Martinica ou Guiana
Francesa... JAMÉ! O objetivo é a cidade luz, ainda que custe o seu rim ou a
dignidade.
Para fazer uma análise das disposições dos objetos de decoração da
aliança francesa, algo me embrulhou o estômago. Vou tentar ser um pouco mais clara:
Caros amigos,
Caros amigos,
Quando os comedores de sapos vieram à América do Sul, eles saquearam MUITAS
aldeias indígenas e levaram diversos objetos sagrados e fizeram inúmeras pesquisas para montar museus visitadíssimos
instalados naquela bosta de cidade cagada de pombo. Peças
essas que nem existem mais no Brasil pela tamanha espoliação que esses povos
sofreram desde o "contato" até agora.
Fantástico! Tira uma foto pra ilustrar!
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